Era domingo e noite meu pai tinha me chamado para comer.
– Letícia, venha comer! – Meu pai me chamou.
O jantar estava delicioso, como sempre, Olga tinha umas mãos de fada!
– Meu amor, amanhã quando você voltar da escola, vamos dar as boas vindas aos nossos novos vizinhos. – O meu pai disse me olhando.
– Verdade, não nos podemos esquecer – continuou a minha mãe – A senhora parecia muito simpática, chamava-se … hum, como é que era o nome dela mesmo? – A minha mãe olhou para o meu pai confusa.
– Pattie, chamava-se Pattie. Ela é realmente simpática. – O meu pai disse.
– É mesmo! Podemos virar todos bons vizinhos. Ela nos disse que tem um filho que tem um ano a mais que você, acho que tem 17, e vai andar na sua escola e provavelmente vai estar em algumas das suas aulas, por isso era bom mostrar-lhe a escola, e o apresentar a seus amigos, para que ele se sinta bem e faça amigos rápido. OK filha? – A minha mãe disse sorrindo.
– Tudo bem mãezinha. Agora eu vou para a cama, estou muito cansada. Até amanhã pai, até amanhã mãe. – eu disse dando um beijo a cada um.
– Durma bem filha, até amanhã. – eles disseram.
Bom talvez seja bom, fazer novas amizades. Sim, era disso mesmo que eu precisava, novas amizades.
Adormeci rapidamente, estava muito cansada.
Adormeci rapidamente, estava muito cansada.
–----
Na manhã seguinte acordei com o meu despertador, já era 6 horas da manhã, teria que me despachar ou então perderia o onibus, como sempre.
Tomei um duche rápido, fiz uma maquilhagem simples e peguei uma peça de fruta.
– Menina só vai comer isso? – perguntou a Olga como sempre.
– Eu depois como alguma coisa na escola, não se preocupe comigo. – Eu disse e lhe dei um beijo na bochecha – Até logo Olguinha. – disse e fui embora sem esperar resposta. Já sabia quando os meus pais acordassem ela iria dizer-lhe que eu não andava a alimentar-me bem e que precisava de comer mais. A Olga é sempre a mesma pessoa que se preocupa muito comigo, como uma segunda mãe.
Quando cheguei ao largo que tem cá fora em frente ao prédio, já lá estava a Vicki e o Tate. Estranho, não via o Chaz nem o Zac.
– Chegou a tempo! – a Vicki disse sorrindo.
– Não Vicki, imagina, nem sou eu que estou aqui! – eu disse sorrindo. - Eles ainda não chegaram? - disse me referindo ao Chaz e ao Zac. Se demorassem muito perderiam o onibus.
– Eles devem estar a chegar. – o Tate disse se olhando para dentro.
– Eu espero bem que sim, o onibus deve estar chegando. – e disse olhando pela rua.
– Espero bem que eles cheguem logo. Se o Chaz chegar atrasado eu vou dar um sermão naquele muleque. – eu senti pena dele só por ver o olhar da Vicki quando falou, cara, ela dá muito medo!
– Calma Vicki, ele vai chegar a tempo. Já o Zac não sei né? Vocês devem ter ficado a noite toda acordados jogando vídeo game, não é mesmo senhor Tate? – eu disse com uma das sobrancelhas arqueadas olhando para ele.
– Não, a noite toda também não Leti! – Ele disse com uma cara cómica e com uma voz irónica nos fazendo rir. – Porque você ontem não veio a casa dele? Ele ficou muito tristinho. – Ele disse fazendo com que eu e com que a Vicki parássemos de rir.
– Oh cala a boca, ele ficou normal, eu disse que estava cansada. – eu disse tentando parecer indiferente.
– Ele não ficou normal. Ele ficou o tempo todo a dizer, “podíamos convidar a Leti pra vir aqui cara! Você acha que eu deveria mandar uma mensagem para ela?” e aí eu dizia “ah ela não vai querer jogar vídeo game Zac” e ele dizia “tem razão. Haa, mas vou convidar na mesma ela pode estar sem fazer nada em casa” e quando você disse que não vinha devia ver a cara de cachorrinho abandonado dele, cara que peninha. – ele disse rindo muito.
– Você é do mal em Leti, partindo o coração do Zac. – ela disse rindo muito com o Tate.
– Nem é verda… - eu ia dizer, porque provavelmente tudo o que o Tate tinha dito era mentira, ou ele tinha apenas exagerado como sempre, mas alguém chegou por trás de nós e deu um bom dia bem alto.
– Então que vocês estavam falando? – disse o Chaz nos cumprimentando a todos.
– Nada não. - disse o Tate.
De seguida veio o Zac correndo, quando nos viu parou de correr e veio calmamente até nós, me abraçando e dando um beijo na minha bochecha.
– Bom dia – ele disse olhando nos meus olhos.
– Bom dia – eu disse desviando o olhar, ficando envergonhada, ele sempre me deixava assim quando me olhava, parecia que podia ler todos os meus pensamentos.
– É bom dia! – disse o Chaz rindo abraçando a Vicki.
O onibus logo chegou, entramos e fomos diretos para a escola. Era uma pequena viagem, mais ou menos de 10 minutos, mas o caminho todo fui a pensar no que o Tate tinha dito, quer dizer… não, não poderia ser verdade. O Zac sempre me tratou como uma amiga normal, nós nos conhecemos há muito tempo, sempre nos demos muito bem, e , … aí cara, minha cabeça estava tão baralhada que até doía. Achei melhor parar de pensar durante um pouco e prestar atenção ao que a Vicki dizia, porque né, ela vai o tempo todo a falar, nem sei onde ela vai buscar tanta energia logo de manhã.
Ela é uma pessoa muito divertida, sempre me fazia esquecer os problemas, me fazia sorrir quando eu queria chorar, me fazia seguir em frente com a cabeça levantada.
A nossa amizade é das mais verdadeiras que podia existir. Ela era mesmo a melhor amiga que eu poderia ter. Ela sabia tudo sobre mim e eu sobre ela.
A nossa amizade é das mais verdadeiras que podia existir. Ela era mesmo a melhor amiga que eu poderia ter. Ela sabia tudo sobre mim e eu sobre ela.
Chegamos á escola e fomos logo diretos para as salas já que o onibus hoje tinha chegado um pouco tarde e já não dava para ficar no intervalo.
Eu hoje só tinha aulas na mesma sala com a Vicki, os meninos estavam numa sala diferente. Eu nem sabia onde andava a Annie, ela por vezes desaparecia.
Estávamos nos sentando quando a Susana e a Rebeca passaram por nós sorrindo.
Como eu odiava aquelas as duas, quer dizer, toda a gente odiava elas as duas. Pensam que são meio que as donas da escola, e fazem tudo para terem o que querem e quando digo tudo, é tudo mesmo. Elas não têm barreiras nem limites!
Como eu odiava aquelas as duas, quer dizer, toda a gente odiava elas as duas. Pensam que são meio que as donas da escola, e fazem tudo para terem o que querem e quando digo tudo, é tudo mesmo. Elas não têm barreiras nem limites!
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Como è o primeiro cap.?!
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Oq voce escrever aki me inspira a escrever mais rapido e muito melhor ;)